Ela abraçou o marido, beijou-lhe a bochecha.
- Ficou lindo meu bem! Deu outra cara a nossa sala. Disse a mulher com os olhos brilhando.
O marido satisfeito em vê-la assim, examinou as cortinas de cima abaixo e concordou:
- É! De fato ficaram muito bonitas.
- Agora precisamos comprar um sofá. Emendou a animada esposa.
O marido ficou só olhando a cortina branca com pequenos rabiscos caramelo. Não ouviu.
- Meu bem! Precisamos agora de um sofá novo, não acha? Insistiu a mulher.
- Ah? Ah sim, claro. Vamos ver. Vamos ver. Respondeu de forma evasiva.
Outro dia:
Visitaram diversas lojas de móveis. Andaram bastante. Numa determinada loja o homem encontrou um grande sofá, confortabilíssimo, num preço muito bom. Era de qualidade.
- Mas querido, a cor dele não fecha com nossas cortinas.
- Como assim não fecha? Ele é preto. Preto não combina com tudo?
- Sim eu sei combina, mas eu pensava em algo mais alegre. Veja esse ocre aqui.
- Mas esse é muito menor! Nossa senhora veja esse preço!!!
- Você não vai querer uma sala de mau gosto só por causa de uns trocados né?
O marido dá de ombros e vai para outro setor da loja. A mulher entende como sinal verde e chama o vendedor para comprar o sofá ocre.
- Querida, querida. Vi uma cadeira daquelas que eu procurava há séculos. Toda articulada. Uma beleza pra ver TV.
A mulher sorri e acompanha o marido até a dita poltrona.
- Meu bem ela é legal. Mas eu acho que vai destoar das cortinas.
- O que? Hã? Cortinas? Como assim? A poltrona vai ficar longe das cortinas.
- Querido! Há há há. Esses homens. Apesar de ser em L, nossa sala representa um ambiente só. Ficaria terrível lá perto da TV uma poltrona dessa tonalidade.
O marido ficou olhando para a poltrona. Ainda passou a mão em seu encosto aveludado.
Outro dia:
- Querida, onde está minha mesinha para o notebook? Eu sempre deixava aqui nesse canto.
- Ah! Esqueci de te avisar. Eu deixei lá na área de serviço. Estava horrível. As cortinas perdiam muito do brilho com aquela mesinha velha encostada ai nesse canto.
- Mas eu preciso trabalhar num projeto agora.
- Ta lá na área de serviço. Por favor, trabalhe por lá. Teremos visitas e quero deixar a sala impecável.
Outro dia:
- Querido, vamos à praia? Pergunta a Mulher.
- Mas nem está tão calor. Disse o homem.
- Precisamos nos bronzear. Veja, você está muito branco.
- Desculpe minha flor, mas eu não to com vontade não. Vá você.
Outro dia:
A esposa chama o marido até a cozinha.
- Já vou, já vou.
Ao entrar ele estranha um grande plástico cobrindo o chão.
O que é isso? Pensa.
Ao levantar a cabeça toma um susto.
A sua frente a mulher segura uma arma apontada para seu peito.
Não dá nem tempo de dizer nada.
Um disparo seco ecoa no ar.
O homem cai de joelhos e em seguida de lado sobre o chão frio coberto com o plástico.
Ele ainda vê as pernas da mulher se aproximando.
Ainda com a pistola fumegante nas mãos ela se agacha para que possa olhar nos olhos do marido.
- Querido. Você está muito branco. As cortinas caramelo não combinam com você.
O sangue já forma um pequeno lago sobre o plástico.
- Ficou lindo meu bem! Deu outra cara a nossa sala. Disse a mulher com os olhos brilhando.
O marido satisfeito em vê-la assim, examinou as cortinas de cima abaixo e concordou:
- É! De fato ficaram muito bonitas.
- Agora precisamos comprar um sofá. Emendou a animada esposa.
O marido ficou só olhando a cortina branca com pequenos rabiscos caramelo. Não ouviu.
- Meu bem! Precisamos agora de um sofá novo, não acha? Insistiu a mulher.
- Ah? Ah sim, claro. Vamos ver. Vamos ver. Respondeu de forma evasiva.
Outro dia:
Visitaram diversas lojas de móveis. Andaram bastante. Numa determinada loja o homem encontrou um grande sofá, confortabilíssimo, num preço muito bom. Era de qualidade.
- Mas querido, a cor dele não fecha com nossas cortinas.
- Como assim não fecha? Ele é preto. Preto não combina com tudo?
- Sim eu sei combina, mas eu pensava em algo mais alegre. Veja esse ocre aqui.
- Mas esse é muito menor! Nossa senhora veja esse preço!!!
- Você não vai querer uma sala de mau gosto só por causa de uns trocados né?
O marido dá de ombros e vai para outro setor da loja. A mulher entende como sinal verde e chama o vendedor para comprar o sofá ocre.
- Querida, querida. Vi uma cadeira daquelas que eu procurava há séculos. Toda articulada. Uma beleza pra ver TV.
A mulher sorri e acompanha o marido até a dita poltrona.
- Meu bem ela é legal. Mas eu acho que vai destoar das cortinas.
- O que? Hã? Cortinas? Como assim? A poltrona vai ficar longe das cortinas.
- Querido! Há há há. Esses homens. Apesar de ser em L, nossa sala representa um ambiente só. Ficaria terrível lá perto da TV uma poltrona dessa tonalidade.
O marido ficou olhando para a poltrona. Ainda passou a mão em seu encosto aveludado.
Outro dia:
- Querida, onde está minha mesinha para o notebook? Eu sempre deixava aqui nesse canto.
- Ah! Esqueci de te avisar. Eu deixei lá na área de serviço. Estava horrível. As cortinas perdiam muito do brilho com aquela mesinha velha encostada ai nesse canto.
- Mas eu preciso trabalhar num projeto agora.
- Ta lá na área de serviço. Por favor, trabalhe por lá. Teremos visitas e quero deixar a sala impecável.
Outro dia:
- Querido, vamos à praia? Pergunta a Mulher.
- Mas nem está tão calor. Disse o homem.
- Precisamos nos bronzear. Veja, você está muito branco.
- Desculpe minha flor, mas eu não to com vontade não. Vá você.
Outro dia:
A esposa chama o marido até a cozinha.
- Já vou, já vou.
Ao entrar ele estranha um grande plástico cobrindo o chão.
O que é isso? Pensa.
Ao levantar a cabeça toma um susto.
A sua frente a mulher segura uma arma apontada para seu peito.
Não dá nem tempo de dizer nada.
Um disparo seco ecoa no ar.
O homem cai de joelhos e em seguida de lado sobre o chão frio coberto com o plástico.
Ele ainda vê as pernas da mulher se aproximando.
Ainda com a pistola fumegante nas mãos ela se agacha para que possa olhar nos olhos do marido.
- Querido. Você está muito branco. As cortinas caramelo não combinam com você.
O sangue já forma um pequeno lago sobre o plástico.
Um comentário:
Hahahahahahaha....muito bom!
Bjs
Lu
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